Tintas dançantes
- jrfotografia2022
- 3 de nov. de 2023
- 1 min de leitura
A aquarela te convida a abrir mão do controle, as cores em movimento pela umidade não seguem sua vontade mas o próprio curso do inesperado.
É a possibilidade de fluir, ultrapassando o medo de perder o controle e te conduzindo à surpresa do inusitado e a beleza do que é singular.
É um exercício sensorial. Observar e participar do fluxo, interação e movimento. Também é fluidez de nossos estados psíquicos, desperta emoção, nos conecta com nossa brandura interna.
Completar o processo com uma escrita, favorece a ordenação dos nossos pensamentos. É como um encaixe de palavras soltas que precisavam se encontrar.
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"A bruxa do meu imaginário habita um solo sagrado, a floresta é seu lar, as flores seu próprio perfume, o som das águas e dos pássaros seu sérum de beleza. Ela caminha, colhe, sente, observa, integra, inspira, compartilha e se dispõe ao que lhe for recíproco. Não é só boa, nem má. Ama sua luz e acolhe sua escuridão. As vezes usa chapéu, só por causa do melasma que lhe ataca a vaidade. Quanto a vassoura ficou a dúvida, ela não quer voar ou não quer fazer calos nas mãos, fiquei pensando, pois voar deve ser mágico mas faxinar a casa cansa e de calejada basta a vida. Acho que esse é o meu conto de fadas."
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